
A piometra é uma afecção uterina grave e potencialmente fatal, frequente em cadelas adultas e senis, caracterizada pela presença de disfunção purulenta no lúmen uterino.
A patogênese está associada à influência hormonal da progesterona sobre o endométrio, favorecendo o hormônio bacteriano e o desenvolvimento do processo infeccioso.
Sem intervenção terapêutica adequada, a condição pode evoluir para septicemia, peritonite e óbito.
Com o objetivo de aprimorar a capacitação técnica de médicos-veterinários, a Ufape Intercursos oferece cursos de especialização, com ênfase na abordagem diagnóstica, terapêutica e profilática da piometra.
Incentivamos a especialização contínua como meio de aprimoramento de habilidades clínicas e cirúrgicas, elevando o padrão de atendimento e promovendo avanços no bem-estar animal.
A piometra é uma afecção grave do trato reprodutivo das cadelas, predominantemente em animais de meia idade a senis, e caracteriza-se pelo acúmulo de substância purulenta no lúmen uterino, decorrente de um processo infeccioso oportunista.
Segundo um estudo publicado pelo Instituto Scientia, a Escherichia coli é o agente etiológico mais frequentemente isolado nesses casos.
A patogênese da piometra está associada à hiperplasia endometrial cística (HEC), que predispõe a controle bacteriano sob a influência hormonal da progesterona.
Esses hormônios promovem o espessamento endometrial, a redução da contratilidade uterina e o fechamento do colo, criando um ambiente propício para a colonização bacteriana e a progressão da infecção.
Por se tratar de uma condição potencialmente fatal, a piometra é considerada uma emergência médica veterinária, podendo evoluir para septicemia e peritonite caso não haja intervenção precoce.
O diagnóstico é baseado na anamnese clínica detalhada, exame físico, avaliação laboratorial (hemograma, bioquímica sérica) e exames de imagem (ultrassonografia abdominal) , que permitem a identificação da distensão uterina e do conteúdo purulento.
O tratamento de escolha é a ovariohisterectomia, que proporciona a remoção definitiva da fonte infecciosa, sendo considerada a abordagem terapêutica mais eficaz e segura.
Em casos selecionados, o manejo clínico com antibióticos e terapia hormonal pode ser uma alternativa para fêmeas de alto valor reprodutivo, embora apresente riscos e altas taxas de recorrência.
A castração eletiva (OHE profilática) é amplamente recomendada como medida preventiva, diminuindo significativamente a incidência da piometra e prevenindo outras desordens do sistema reprodutivo, como neoplasias ovarianas e hiperplasia mamária.
O desenvolvimento da piometra está intimamente ligado a alterações hormonais, particularmente a influência da progesterona durante a fase diestro do ciclo estral, que ocorre entre seis e oito semanas após o cio.
A progesterona aumenta a atividade secretora das glândulas endometriais, promovendo um revestimento uterino espesso que se torna suscetível à infecção bacteriana, mais comumente por E. coli, que ascende da vagina.
Este espessamento do revestimento uterino pode bloquear o colo do útero e é conhecido como hiperplasia endometrial cística (HEC), prepara o cenário para a piometra.
A doença se manifesta em duas formas:
A forma fechada é particularmente perigosa, pois pode causar sintomas graves como apatia, perda de peso e risco de morte se não for tratada.
Pesquisas destacam que ciclos estrais repetidos e nuliparidade aumentam o risco, com uma idade média de diagnóstico de 7 anos em cães.
Prevenir a piometra através da castração é o método mais eficaz para proteger a saúde da cadela. É de extrema importância procurar atendimento veterinário imediato ao notar sinais, para evitar complicações graves.
Os sintomas da piometra incluem letargia, perda de apetite, vômitos, aumento da sede e da micção, distensão abdominal e, na piometra aberta, corrimento vaginal.
A piometra fechada pode se apresentar de forma mais sutil, tornando o diagnóstico desafiador.
O diagnóstico envolve um histórico completo, exame físico, exames de sangue (por exemplo, hemograma completo mostrando leucocitose) e imagens, com ultrassom abdominal sendo particularmente eficaz na visualização de alterações uterinas.
Neste caso, o reconhecimento precoce é crucial, pois o tratamento tardio pode levar à sepse e à morte, enfatizando a necessidade de habilidades especializadas no diagnóstico.
O tratamento padrão é a remoção cirúrgica do útero e dos ovários (ovariohisterectomia), acompanhada de cuidados de suporte, como terapia de fluidos e antibióticos para controlar a infecção sistêmica.
O tratamento médico, envolvendo prostaglandinas e antibióticos, é uma opção para animais reprodutores, mas tem uma taxa de recorrência mais alta e é menos eficaz, com taxas de sucesso variáveis.
A intervenção cirúrgica é preferida devido à sua natureza definitiva, reduzindo o risco de episódios futuros e melhorando o prognóstico.
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Pós-graduação veterinária
A especialização em piometra e saúde reprodutiva é essencial por vários motivos:
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Especialização veterinária
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Já a matrícula custa em torno de R$ 250 no boleto à vista ou em até 1x no cartão de crédito.
*Todos os valores citados acima são referentes ao mês de março de 2025*.
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Áreas da medicina veterinária
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