O curso de medicina veterinária silvestre é uma oportunidade única para os profissionais que desejam ampliar seus horizontes e mergulhar no universo dos animais selvagens. 

Este campo exige um conhecimento profundo e especializado, o que abrange desde a biologia e ecologia desses bichos até técnicas avançadas de diagnóstico e tratamento. 

Os veterinários que escolhem essa área precisam estar preparados para enfrentar desafios complexos, onde cada espécie apresenta características e necessidades específicas.

Neste artigo da Ufape Intercursos, vamos descrever os principais conhecimentos desenvolvidos ao longo desta especialização, que são essenciais para quem almeja se destacar nessa especialidade tão singular. 

Veja mais a seguir! 

O que envolve a medicina veterinária silvestre?

Animais silvestres demandam cuidados especializados, pois possuem um organismo bastante distinto de cães, gatos e outros bichinhos domesticados. 

Além de apresentarem doenças menos comuns, o que requer a atenção de um especialista nestas espécies.

Abaixo, vamos listar alguns dos principais aspectos que a medicina veterinária silvestre engloba:

• Diversidade de espécies: essa área lida com uma variedade de espécies, incluindo mamíferos, aves, répteis, anfíbios, peixes e invertebrados. Cada espécie tem suas próprias particularidades anatômicas, fisiológicas e comportamentais, o que exige um conhecimento especializado;
• Diagnóstico e tratamento: os veterinários que atuam neste campo precisam ser capazes de realizar diagnósticos precisos e tratar doenças que podem ser muito diferentes das encontradas em animais domésticos;
• Manejo e reabilitação: a medicina veterinária silvestre também envolve o manejo de animais em cativeiro, como em zoológicos, centros de reabilitação e reservas. Esse processo inclui a reabilitação de animais feridos ou doentes para devolvê-los à natureza, sempre que possível;
• Conservação e sustentabilidade: esses profissionais desempenham um papel importante na conservação de espécies ameaçadas, trabalhando em programas de reprodução, monitoramento populacional e pesquisa sobre os impactos ambientais;
• Bem-estar animal: o bem-estar dos animais silvestres, tanto em cativeiro quanto em seu habitat natural, é uma prioridade.  O que abrange desde a criação de ambientes que imitam o habitat natural até a implementação de práticas de manejo que minimizem o estresse e o sofrimento;
• Trabalho interdisciplinar: tal campo frequentemente requer colaboração com biólogos, ecologistas, entre outros profissionais, para garantir uma abordagem na conservação de espécies;
• Aspectos legais e éticos: os especialistas precisam estar cientes das leis e regulamentações que regem o manejo de fauna silvestre, incluindo questões relacionadas à captura, transporte e reintrodução de espécies.

Portanto, a combinação desses fatores torna a medicina veterinária silvestre uma área desafiadora para aqueles que se dedicam à preservação da biodiversidade e à saúde dos ecossistemas.

Definição de animais silvestres

Animais silvestres são aqueles pertencentes a espécies não domesticadas, que têm seu habitat natural em locais como florestas, desertos, entre outros.

Alguns exemplos incluem: pássaros, grandes aves, tartarugas, répteis, peixes, macacos e iguanas – geralmente, seres que vivem na natureza e têm pouco contato com seres humanos.

Esses animais requerem uma alimentação específica, podem ter hábitos noturnos e são mais sensíveis ao ambiente em que vivem. Por isso, é necessário adaptar a casa do tutor às suas necessidades. 

Além disso, as consultas veterinárias devem ser realizadas por um especialista que compreenda profundamente as particularidades de cada espécie.

O que faz o veterinário de animais silvestres?

O veterinário especializado em medicina de animais silvestres possui a experiência necessária para identificar doenças e monitorar a saúde dessas espécies. 

Ao contrário de pets domésticos, como cães e gatos, os animais silvestres não passaram pelo processo de domesticação, o que pode fazer com que os sinais de enfermidade fiquem camuflados devido ao instinto de sobrevivência.

Esse comportamento funciona como uma estratégia de autopreservação, evitando que os animais sejam excluídos de seus grupos ou se tornem presas para predadores no ambiente selvagem. 

Diante disso, os tutores de animais silvestres devem agendar consultas regulares com um especialista, que entende as necessidades biológicas de cada espécie e está preparado para diagnosticar e recomendar o tratamento mais adequado para cada situação.

Por que se especializar em medicina veterinária silvestre?

Não é frequente encontrar veterinários especializados em animais silvestres, o que torna essa profissão ainda mais valorizada. Os tutores tendem a preferir clínicas que tenham maior qualificação para atender seus pets.

Além de prestar serviços em hospitais veterinários ou clínica, um especialista pode trabalhar em várias áreas, como:

• Zoológicos;
• Aquários;
• Criadouros;
• Expostos da fauna silvestre;
• Centros de reabilitação;
• Projetos de conservação na natureza;
• Processos de transferência de fauna;
• Comitês e planos para manejo de espécies ameaçadas.

Esse profissional desempenha funções de grande relevância, como:

• Garantir o bem-estar e a ética no manejo da fauna;
• Prevenir a disseminação de doenças infecciosas ou contagiosas entre os animais e até para os seres humanos;
• Evitar a propagação de patógenos no meio ambiente;
• Contribuir para a reprodução de espécies ameaçadas, utilizando biotécnicas.

O Conselho Federal de Medicina Veterinária determinou por lei que a assistência veterinária a animais silvestres deve ser oferecida, independentemente da sua origem. 

É necessário estar preparado para diferentes situações. O conhecimento sobre as diversas espécies é indispensável para um profissional de alta qualidade.

Como realizar um curso de medicina veterinária silvestre?

Para realizar uma especialização veterinária voltada para animais silvestres, é necessário seguir algumas etapas e considerar algumas opções de formação. A seguir, veja um guia sobre como proceder:

Concluir a graduação em medicina veterinária

• Pré-requisito: o primeiro passo é obter o diploma de graduação em medicina veterinária. Durante esse período, o estudante adquire uma base sólida em biologia, anatomia, fisiologia, patologia, farmacologia, entre outras disciplinas fundamentais para a prática veterinária.

Escolher uma qualificação em medicina veterinária silvestre

• Pós-graduação: após a graduação, o profissional pode optar por um aprimoramento, como uma especialização relacionada à medicina veterinária silvestre. Esses cursos duram entre um e três anos, dependendo do nível de aprofundamento;
• Cursos de extensão: outra opção são cursos de extensão ou de curta duração, que oferecem capacitação específica em temas como manejo de fauna, clínica de animais silvestres, anestesia, entre outros.

Selecionar uma instituição de ensino reputada

• Instituições de ensino: escolha uma instituição que seja reconhecida e tenha tradição na área de medicina veterinária silvestre, como a Ufape Intercursos. Pesquise sobre o corpo docente, a infraestrutura e as oportunidades práticas oferecidas;
• Cursos online: em algumas situações, é possível encontrar cursos online que abordam a medicina veterinária silvestre, especialmente em áreas teóricas ou de atualização profissional.

Participar de estágios e experiências práticas

• Estágios: complementar a formação com estágios em zoológicos, reservas naturais, centros de reabilitação de animais silvestres ou instituições de pesquisa pode ser essencial para adquirir experiência prática e se familiarizar com o manejo de diferentes espécies;
• Voluntariado: o voluntariado em projetos de conservação de fauna e pesquisa de campo também é uma excelente forma de obter experiência prática.

Manter-se atualizado e engajado

• Cursos e congressos: participar de congressos, simpósios e cursos de atualização é importante para se manter a par das últimas novidades na área de medicina veterinária silvestre;
• Redes profissionais: ingressar em associações e redes profissionais voltadas para a veterinária silvestre pode ajudar no networking e no desenvolvimento contínuo.

Seguir essas etapas pode ajudar a construir uma carreira sólida e bem-sucedida na medicina veterinária silvestre, permitindo que o profissional contribua para a preservação da fauna e o bem-estar dos animais silvestres.

Curso de medicina veterinária silvestre: conheça a pós-graduação da Ufape Intercursos

A pós-graduação lato sensu semipresencial em medicina de silvestres acontece na cidade de São Paulo, com duração de 500 horas totais, divididos em 24 módulos, com turma mínima de 20 alunos. 

Em relação ao preço da qualificação, a pós-graduação veterinária em animais silvestres tem um custo de R$ 27 mil em até 30x de R$ 900 no cartão de crédito ou boleto bancário. 

Já a matrícula tem um valor de R$ 250 no boleto ou em até 1x no cartão. Vale ressaltar que a 1ª mensalidade deverá ser paga com 30 dias de antecedência da data do início das aulas.  

*Todos os valores são referentes ao mês de agosto de 2024*

Curso de medicina veterinária silvestre é no Instituto Translacional de Educação e Reciclagem

A Ufape Intercursos é a melhor opção para você que está em busca de uma pós-graduação nas áreas da medicina veterinária, a fim de se manter atualizado em relação às constantes transformações teóricas, práticas e tecnológicas.

O Instituto Translacional de Educação e Reciclagem foi criado para motivar e colaborar para o aprimoramento do profissional, por meio da imersão do conhecimento crítico e reflexivo na área da medicina veterinária.

Para obter essa excelência, o instituto promove cursos de aprimoramento, workshop, simpósios e pós-graduações. 

O ensino é elaborado para que o aluno desenvolva um novo raciocínio ao interagir com os conhecimentos teóricos e práticos.

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